Eu me deletei do Orkut há alguns anos.
Não queria que algumas pessoas soubessem da minha vida através da internet. Se elas não faziam mais parte da minha vida real, eu também não queria que fizessem parte da minha vida virtual.
O fato é que passei anos tendo apenas email. E aí eu poderia responder apenas àqueles que me interessavam. Também podia bloquear pessoas inconvenientes.
Aí decidi escrever este blog, que eu divulgo apenas para quem eu quero. Claro que na internet não temos controle de praticamente nada do que publicamos, mas com 10 acessos diários, em média, posso afirmar que isso aqui está, de certa forma, sob controle.
O Assis até insiste para que eu divulgue este blog de forma ofensiva, mas me contento com a situação atual.
Há alguns meses, entrei no Facebook, mas nem tenho muita coisa publicada lá. E só meus amigos veem as fotos, e nem adiciono desconhecidos.
Resumindo, a questão é que ainda me sinto uma excluída digital, e isso de forma alguma me desagrada.
Só que eu sou curiosa. O comichão do Orkut de vez em quando me visita, mas eu tenho resistido.
Minha vida tem sido muito boa sem ele, não bisbilhoto a vida alheia, e mantenho a minha sob certa privacidade. Mas que de vez em quando me dá vontade de voltar lá só para xeretar, isso dá.
Eu sei que não me faz bem, porque eu fico imaginando coisas, ou fico sabendo de coisas que eu não gostaria, e acho esse tipo de sensação totalmente desnecessário. O que eu tiver que saber, vou saber através das pessoas. Ou não. Mas aí, pelo menos a minha parte estará feita. E cada um que faça a sua.