domingo, 17 de agosto de 2008

Sad Happiness

Este final de semana começou feliz, mas está acabando triste.
Ontem de manhã fui com o Ivan ao Mercadão, em SP. Eu queria voltar lá há um tempão, o Ivan nunca tinha ido, então resolvemos ir. Depois de uns 40 minutos tentando encontrar um lugar para estacionar, conseguimos rapidinho uma mesinha no mesanino.
Cada um pediu um pastel de bacalhau e um sanduíche de mortadela, achando que daríamos conta do recado... claro que não conseguimos! =)
O pastel e o sanduíche estavam deliciosos, mas só consegui comer metade do lanche, e o Ivan também... acabamos embrulhando e levando a "marmita" embora. Depois fomos passear pelas barraquinhas, comprei umas delícias espanholas, experimentei algumas coisas diferentes, e comprei um pedaço de abacaxi maravilhoso por apenas R$1! Adorei o passeio!
De noite ainda fui ao aniversário da Sheli, minha amiga querida! Cheguei atrasada, mas foi muito bom encontrar o pessoal.
A parte triste foi hoje à noite, quando conversei com a mãe do Salva.
O Salva é um amigo meu que sofreu um acidente gravíssimo há quatro anos, e ainda não está totalmente recuperado. Foi muito triste, porque faltavam quatro meses para nossa formatura quando ele se acidentou e quase morreu. Acabou não se formando, teve que sair do emprego bacana que ele tinha, passou por incontáveis cirurgias, faz fisioterapia desde então, e ainda não está bom. Além disso, ele sente muita falta dos amigos da época antes do acidente. O Salva sempre foi muito divertido, e estava sempre rodeado de amigos. Agora que ele não está tão divertido assim, as pessoas sumiram. Os amigos não aparecem para visitar, não mandam emails, não telefonam. Alguns reclamam que os emails que ele envia atrapalham o trabalho.
É muito triste. E é mais triste ainda perceber que meu amigo não faz questão de ficar bom. Não porque ele realmente não queira, mas estes quatro anos melhorando a conta gotas já acabaram com a vontade dele de tentar. Todos estão cansados, e ele mais ainda. Num dia estamos ótimos (mas reclamando, como sempre). No outro, somos a personificação da tragédia.
Queria poder fazer uma transferência mágica de força de vontade. Quero ver meu amigo feliz de novo.

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