Se você acompanha este blog, sabe que eu trabalho na casa do chapéu (para não falar na casa de outra coisa). É longe pra caramba da minha casa, e por isso ando todos os dias 260 longos quilômetros.
Aliás, não é longe apenas da minha casa, é longe da civilização.
É o cafundó do judas, a biboca, o moquifo.
Quero deixar claro que essa não é nenhuma insatisfação com a empresa onde trabalho, mas sim com o local onde ela está instalada. Dos portões para dentro, me sinto numa fortaleza, esqueço do mundo feio lá fora e a vida segue feliz e contente. Além disso, é temporário, e sei que vai acabar. Minha vontade é criar uma empilhadeira gigante, enfiar seus garfos sob a fábrica e levá-la embora daquele lugar cheio de monstros. Sigamos.
Enfim... eu chamo aquilo de Ilha de Caras (Feias) da Zona Leste e Adjacências.
É aquele lugar que se você descobre na balada que a pessoa mora lá, desiste, porque tem medo de ser baleado na primeira visita.
Para deixar a situação ainda mais tenebrosa, a mãe do Chuck fez uma carreata-passeata-palhaçada no centro da cidade. Se aquilo já é um furdunço num dia normal, imagina hoje!
Deus é bom e me protegeu de ver, ouvir ou ficar sabendo desse episódio dantesco até agora a noite, quando assistindo o JN pude ver um pedaço desse filme de terror, digo, dessa notícia.
É por isso que eu sou a favor de vidros fumês, muros de 5m de altura e cercas eletrificadas.
Sabe aquela história do muro em volta da Argentina? Eu também sou a favor dessa solução para a Ilha de Caras da ZL.
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